Angola: Activistas e funcionários demitidos da Sonangol regressam às ruas da capital neste mês
“O propósito da nossa marcha é fazer uma contestação de forma directa e abrangente dos problemas que afectam a população angolana e entendemos que os problemas têm uma razão, por isso temos como lema ’45 é muito. MPLA fora'”, disse à VOA, Adilson Manuel um dos promotores do protesto.
Para o dia 23, também sábado, será a vez de trabalhadores despedidos pela multinacional Sonangol em 2017 e 2019 saírem às ruas para exigir a sua reintegração.
Valdmiro Pequenino, porta-voz dos funcionários despedidos, exige o “reenquadramento pelo despedimento de que fomos vítimas”.
Recorde-se que em Outubro e Novembro, Luanda e outras cidades angolanas foram palcos de manifestações contra o desemprego e a favor da realização de eleições autárquicas este ano e algumas delas foram fortemente reprimidas pela polícia, que alegou um decreto Presidencial que proíbe aglomerações superiores a cinco pessoas.
Na manifestação de 11 de Novembro, dia do 45º, aniversário da independência nacional, um manifestante foi morto, tendo a família acusado a polícia do seu assassinato.
Activistas vão denunciar “péssimas condições” de vida e trabalhadores despedidos da Sonangol exigirão a sua reintegração na empresa.
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